ERNESTO ANTÓNIO LIMA nasceu em Bula, região de Cacheu, norte da Guiné-Bissau, a 24 de Abril de 1933.
Em 1949, aceitou Jesus como o seu Salvador na cidade de Bolama, e dois anos depois foi a Bissau frequentar uma Escola Bíblica, onde fez o curso bíblico, findo o qual dedicou-se ao serviço de Deus como obreiro de tempo integral até 1966, ano em que decidiu trabalhar como funcionário público nos serviços aduaneiros, mas continuou a servir o senhor Jesus Cristo com a mesma determinação e sempre confiando na sua divina graça.
Em 1978, Ernesto Lima foi o primeiro guineense a assumir o cargo do presidente do Conselho Nacional, o órgão máximo da IEGB.
Foi Presidente da Aliança Evangélica Guineense.
É membro da associação de Gideões Internacionais desde o ano de 1976.
Tem participado em várias conferências e Convenções evangélicas internacionais, nomeadamente na de Londres (1971),
Cincinnati e Kansas city (1980 e 1984,respectivamente), Amesterdão (1986)
Ottawa (1995), Joanesburgo (2000) e Dakar (2001).
No dia 15 de Fevereiro de 1970 participou na delegação da Igreja Evangélica que foi apresentar o estatuto da Igreja Evangélica da Guiné-Bissau.
Durante o conflito armado de 1998/99, que abalou a Guiné-Bissau, participou como membro da comissão de mediação para a paz e reconciliação nacional, a qual veio a ser presidente depois da morte do Bispo Settimio Artur Ferrazeta.
Pai de dois filhos, nos últimos anos da sua vida continuou a trabalhar em colaboração com associações de Gideões, já atrás referidos, e a dos Capelães, deslocando-se às escolas, visitando os hospitais e Prisões, onde se distribuem novos Testamentos e a literatura cristã.
Faleceu no dia 15 de Agosto de 2014 por volta das 15h00, o culto fúnebre aconteceu na Igreja Evangélica Central de Bissau, da qual ele é membro até a data da sua morte.
Pr Ernesto António Lima nos deixou legado de um servo abnegado ao serviço do reino. Ele foi exemplo em tudo e tem ensinado não apenas com palavras mas com a sua própria vida. Homem integro, reto e fiel ao nosso Deus. Porém teve uma vida de humildade e de muitas boas obras tanto na função pública como na administração eclesiástica.
A Comunidade Evangélica da Guiné-Bissau perdeu um dos seus grandes espirituais. Ele é o penúltimo da geração dos anos 50.
Pois ele podia dizer que combateu um bom combate, acabou a carreira e guardou a fé a semelhança do grande apóstolo Paulo.
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