LIDERES RELIGIOSOS PEDEM RESPEITO A VONTADE POPULAR EXPRESSA NAS URNAS.

Os Líderes religiosos da comunidade Católica, Evangélica e Muçulmana da Guiné-Bissau pediram hoje, em conferência de imprensa conjunta, aos responsáveis dos órgãos da soberania para  respeitarem a vontade do povo expressa através das urnas.

Na mensagem conjunta lida pelo Bispo da Igreja Católica, Dom José Camnate Na Bissing, por ocasião das eleições presidenciais de 24 do mês em curso exortaram os responsáveis dos órgãos da soberania a pautarem pelo estrito cumprimento das leis da República, durante todo o processo eleitoral, contribuindo assim para que o povo acredite mais na democracia e que possa exprimir as suas opções de uma maneira responsável.

Os líderes religiosos, nomeadamente o Bispo de Bissau, Dom José Camnate Na Bissing, de Bafatá, Dom Pedro Carlos Zilli, o Pastor, Carlos Quessanguê do Conselho das Igrejas Evangélicas , Aladje Siradjo Barri, do Conselho Superior Islámico,Aladje Mamadu Sissé, do Conselho Nacional Islâmico  e Aladje Abubacar Djaló, da Associação dos Imâmes da Guiné-Bissau  pediram também aos candidatos às presidenciais para saberem encarnar os nobres ideais da política e traduzi-los em projetos concretos de sociedade e de desenvolvimento sustentável.

“ Que durante a campanha eleitoral saibam propor mensagens de reconciliação, de unidade, de solidariedade e demais valores que enaltecem a dignidade humana e satisfaçam as exigências da democracia representativa”, instaram.

Ainda pediram aos candidatos para saberem aceitar os resultados eleitorais com espírito de Fair Play democrático, e em caso de contestação, que  recorrem às vias legais.

Os líderes religiosos estenderam os seus apelos aos agentes da Comunicação Social no sentido de respeitarem o seu código de deontologia profissional, divulgando informações que promovam a verdade, estimule a disciplina, a ordem, o respeito ao outro, favorecendo um clima de justiça e paz social.

Ao povo guineense pedem demonstração de espírito patriótico, elevado grau de civismo e participação activa e democrática no processo, tal como tem feito no passado.

Reconheceram que as eleições não são a única solução de todos os problemas do país, mas que são incontornáveis no processo democrático, e que, para além de ser o momento privilegiado para manifestação pública da cidadania é também a altura em que o povo manifesta o seu desejo de colocar na direcção do país, líderes carismáticos, coerentes e prudentes, que fundamentam as suas acções nos princípios morais e as aplica, tendo em conta as consequências que daí derivam.

Os líderes religiosos da comunidade católica, Evangélica e Muçulmana da Guiné-Bissau solicitaram a Comunidade Internacional a continuar a manifestar a sua multiforme solidariedade para com o povo da Guiné-Bissau, de modo que num futuro próximo esta Nação esteja em condições de assumir o seu lugar na rede de cooperação internacional.

O encontro dos líderes religioso com os jornalistas terminou com uma oração de apelo a uma convivência sã entre os guineenses, na base de harmonia.

A campanha eleitoral para as presidenciais de 24 de novembro inicia sábado e termina no dia 22 de novembro, e nela participam 12 candidatos.

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